Imagem: Leilane Nunes/Cidadeverde.com | |
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| Merlong Solano: Presidente da Agespisa | |
da Redação
redacao@riachaonet.com.br
Mesmo com a determinaçãojudicial proibindo os cortes do abastecimento de água para consumidores inadimplentes, a Agespisa afirma que fará tudo para continuar suspendendo o abastecimento. A assessoria jurídica da empresa vai entrar com pedido de liminar no Trinunal de Justiça.
Segundo o presidente da Agespisa, Merlong Solano, a empresa está amparada na Lei 1.445, que regula o interrompimento do fornecimento de serviços básicos em caso de inadimplência. "Há constrangimento de parte a parte e não é nossa política fazer corte generalizado. Mas a inadimplência gera desperdício. A Agespisa presta serviço essencial e só nos casos mais reticentes nós cortamos", explica.
O argumento principal da empresa são os números da inadimplência. Ainda de acordo com Merlong, de 654 mil clientes em dezembro do ano passado, foram 35 mil cortes. Em 2009, 12% dos clientes estavam inadimplentes, o que representou um montante de R$ 27 milhões deixados de arrecadar.
Ele explica ainda que o procedimento da empresa é avisar que o consumidor está em atraso e só fazer o corte meses depois. No primeiro mês de atraso o cliente recebe o aviso na conta. No mês seguinte, persistindo o débito, é enviada uma carta ou um telefonema com o aviso de corte. No mês seguinte é efetuado o corte.
O argumento do Ministério Público é que a forma como está sendo feito não é legal. Segundo a coordenadora do Procon, Graça Monte, a Agespisa não pode efetuar o corte antes de fazer uma interpelação judicial.
Leilane Nunes
leilanenunes@cidadeverde.com
Um comentário:
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