domingo, 8 de março de 2009

Mulheres picoenses expõem idéias



Imagem: Riachaonet/Montagem
Dia Internacional da Mulher:Mulheres Picoenses

da redação
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O Dia Internacional da Mulher foi criado em homenagem a 129 operárias que morreram queimadas numa ação da polícia para conter uma manifestação numa fábrica de tecidos. Essas mulheres estavam pedindo a diminuição da jornada de trabalho de 14 para 10 horas por dia e o direito à licença-maternidade. Isso aconteceu em 8 de março de 1857, em Nova Iorque, nos Estados Unidos.

É longo o caminho das mulheres em busca de respeito à sua dignidade pessoal, social e profissional.

"Fazer parte do chamado "quarto poder" é pensar na participação das mulheres neste cenário como agente multiplicador e até de certa forma instrutor. As mulheres estão cada vez mais presentes na vida política, social e não deixando de lado, a vida familiar. É preciso pensar a participação das mulheres como construção de uma comunicação e de uma sociedade mais coerente, ativa e consciente." Marta Soares, diretora do Departamento de Jornalismo do Sistema de Comunicação de Picos.

"A mulher sempre lutou por seus direitos. A nossa luta teve início depois do incêndio que matou mais de cem mulheres nos Estados Unidos. Hoje, a mulher é dona de casa, trabalha fora, cuida do marido e das crianças. Por isso, todo dia é o dia da mulher. Eu acredito que um dia uma mulher será presidente do Brasil." Lídia Moura, produtora de eventos e dona de casa. Formada em História e estudante de Jornalismo.

"Na educação, como em outras áreas, a mulher consegue definir soluções completas. Por absorver diariamente várias funções, são as mulheres que adquirem uma visão holística do mundo desde cedo. Sua competência é construída já com base em características indispensáveis a educação e por essa razão, hoje os cargos nos órgãos diretivos ou na sala de aula, a mulher utiliza sua inteligência e sensibilidade" Juliana Valença, diretora da Faculdade R.Sá. Formada em Engenharia Civil, mestre em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Pernambuco. Mãe, dona de casa, esposa e professora.

"A mulher tem alcançado muitos espaços sociais. Na minha profissão mesmo há um problema quanto a minha titulação, sendo Mestre em Língua Portuguesa e não Mestra, pois a língua não aceita o gênero feminino para esta palavra, uma vez que esse título era essencialmente masculino. Mas percebemos em todas as áreas o avanço nas mais diversas carreiras. O fato é que mesmo avançado no mercado de trabalho a mulher continua exercendo suas funções domésticas o que, certamente, acarreta uma dupla ou tripla jornada. Não gosto de assossiar a competência ao gênero do profissional. Qualquer ser humano é capaz de desenvolver as habilidades emocionais, cognitivas e físicas. A escolha na carreira será determinada por outros fatores e não por uma questão de gênero." Profª Ana Karina Sampaio, leciona na UFPI, UESPI e Faculdade R.Sá. Mestre pela PUC de São Paulo em Língua Portuguesa.

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